A globalização da economia resgata método de custeio
Resumo
Com a chegada da globalização da economia, e seu impulso a partir do final do século XX, ocorreu uma mudança nas relações interpessoais socioeconômicas, proporcionando uma mudança nos atuais paradigmas, em todos os setores da sociedade. Dentre os setores que sofreram alterações com a globalização, o que mais sofreu, em nossa visão, foi o setor empresarial, que foi obrigado a reformular todo o processo administrativo para sobreviver diante das alterações impostas pela globalização.Na era da industrialização, as indústrias influenciavam significativamente nos padrões de consumo, pois os produtos eram produzidos numa economia de escala. O enfoque das grandes indústrias era a utilização da escala, visando à redução de custos para aumentar os resultados.Com a globalização, a concorrência aumentou, ocorrendo uma mudança de paradigma na produção onde se tinha redução de custos via economia de escala (produção em massa); no novo cenário tem-se redução de custos via customização. Com a digitalização da economia, o consumidor adquire um poder de escolha muito grande e as indústrias precisam estar aptas a atender a esse consumidor que deseja produtos personalizados.Na era industrial, uma das razões para se calcular o custo de um produto era para se definir preço. No mundo globalizado, quem define preço é o mercado. Para a empresa conseguir competir nesse cenário, precisa ter um custo abaixo do preço que o mercado determina. É nesse contexto que se resgata o custo-meta (target cost).O objetivo deste artigo é mostrar como a globalização da economia obriga os gestores empresariais a resgatarem o método de custeio (target cost).
Publicado
2011-08-31
Como Citar
BERTI, Anélio.
A globalização da economia resgata método de custeio.
Revista Brasileira de Contabilidade, [S.l.], n. 133, p. 84-95, ago. 2011.
ISSN 2526-8414.
Disponível em: <http://rbc.cfc.org.br/index.php/rbc/article/view/402>. Acesso em: 17 fev. 2019.
Seção
Artigos
A submissão de texto autoriza sua publicação e implica compromisso de que o mesmo material não esteja sendo submetido a outro periódico. O original é considerado definitivo. A revista não paga direitos autoral aos autores dos textos publicados. O detentor dos direitos autorais da revista é o Conselho Federal de Contabilidade - CFC.